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Revolução Constitucionalista de 1932


No início de 1929, o governo de Washington Luís, ao nomear o paulista Júlio Prestes, rompera a "política do café-com-leite" (onde alternavam na presidência da República políticos dos estados de São Paulo e de Minas Gerais). De acordo com esse revezamento, o candidato oficial em 1930 deveria ser um mineiro, entretanto e com o apoio de 17 estados, Júlio Prestes foi o candidato principal das eleições presidenciais em 1930.


Os estados de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraíba formaram a "Aliança Liberal" lançando Getúlio Vargas à presidência com a promessa de que se Vagas não ganhasse a eleição haveria uma revolução. E assim aconteceu. Júlio Prestes teve 91% dos votos válidos derrotando Getúlio Vargas.


Um golpe militar liderado por comandantes militares do Rio de Janeiro entrega o poder a Getúlio Vargas que foi nomeado chefe do “Governo Provisório” e põe fim a supremacia política de São Paulo e Minas Gerais no governo federal.


Em 09 de julho de 1932 eclodiu o movimento revolucionário para a derrubada de Getúlio Vargas contra a ditadura.


Terminado o conflito, estima-se que mais de mil mortos entre os paulistas, somente no mausoléu do Obelisco do Ibirapuera é guardada as cinzas de 713 combatentes, além dos cinco estudantes mortos em decorrência do protesto contra o governo de Getúlio Vargas em 23 de maio de 1932. Foi o maior conflito militar da história brasileira no século XX.

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