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Pandemia e dengue


Este ano de 2021 não está sendo fácil para a saúde do brasileiro, além da pandemia, estamos passando por um outro problema: a dengue. Já foi comprovado que o aumento de casos destes quatro meses de 2021 foi o mais elevado, em abril chegou a 2200 casos confirmados.

O virologista Maurício Nogueira (ex-presidente da sociedade brasileira de virologia) explica: Essa doença é sazonal (depende dos ciclos de chuva), se concentra de dezembro a junho. O aumento é significativo, pois em 2020 foram 1657 casos, e agora em 2021, foram 2200 casos, alta de 32,7%.

Outro motivo é o surgimento das variantes do vírus da dengue, que surgiu em 2018 e atingiu o interior paulista e a região centro-oeste do Brasil.

Um ponto bom, foi que isolamento social ajudou a impedir a proliferação da doença, a circulação de pessoas era menor.

Com o deslocamento dos paulistanos em festas de final de ano, carnaval, aumentou a exposição de pessoas a novos focos do mosquito, os índices aumentaram.





Bairros mais atingidos de SP:

Cachoeirinha 137 casos

Cidade Tiradentes 105 casos

Jardim São Luís 100 casos

Cidade Líder 96 casos

Brasilândia 76 casos


Quando considerada a incidência por 100 mil habitantes, o distrito que atinge o topo é o bairro da Barra funda, 110,1, seguido por Cachoeirinha 93,3, Cambuci 53, Raposo Tavares 48,2 e Jaçanã 46,8.

Para evitar a dengue:

Não deixar acúmulo de água parada

Cuidar do lixo, pois pode haver criadouros de mosquito.



Ligue para o portal de atendimento da prefeitura de São Paulo, 156.





A coordenadoria de vigilância em saúde, mesmo em meio à pandemia de covid 19, trabalha no combate ao controle do mosquito da dengue, Aedes aegypti, com aplicação de inseticida, por meio de termonebulização, monitoramento quinzenal de córregos, manutenção e limpeza de bueiros e galerias, mapeamento e diagnóstico nas regiões mais afetas. Porém é nosso dever cuidar de nossos quintais, áreas de serviço, terrenos, evitando o acúmulo de água, que é o principal berçário deste mosquito.


Não esqueça que dengue, zika e chikungunya são arboviroses (arthropod borne vírus), são vírus que têm parte de seu ciclo de replicação nos artrópodes (animais invertebrados que possuem patas articuladas), neste caso os mosquitos.


Casos de arboviroses em 2020

Dengue: 2009

Chikungunya : 1 ( autóctone)

17 (importado)

OBS: Autóctone: significa local provável de ocorrência da infecção situada no munícipio da residência.

Importado: diferente do munícipio da residência, de outra região.


Casos de arboviroses em 18 de maio de 2021

Dengue: 4731

Chikungunya: 31 (autóctone)

25 (importado)


Você sabe as diferenças das arboviroses?


As diferenças

Dengue: febre alta, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, perda de apetite, manchas e erupções na pele (principalmente na região do tórax e membros superiores), náuseas e vômitos, tontura, moleza e extremo cansaço, dor no corpo, dor nos ossos e nas articulações, dor no abdome.

Zika: febre baixa, dor nas articulações, dor muscular, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, conjuntivite, erupções cutâneas avermelhadas que podem coçar, dor abdominal (pouco comum), diarreia (pouco comum), constipação (pouco comum), pequenas úlceras na mucosa oral (pouco comum).

Chikungunya: dor incapacitante nas articulações, febre, dor nas costas, erupções cutâneas, fadiga, náuseas, vômitos, dor de cabeça e dores musculares (mialgias).


Como podemos evitá-las?

- Limpar o quintal, jogando fora o que não é utilizado;

- Tirar água dos pratos de plantas;

- Colocar garrafas vazias de cabeça para baixo;

- Tampar tonéis, depósitos de água, caixas d’água e qualquer tipo de recipiente que possa reservar água;

- Manter os quintais bem varridos, eliminando recipientes que possam acumular água, como tampinha de garrafa, folhas e sacolas plásticas;

- Escovar bem as bordas dos recipientes (vasilha de água e comida de animais, pratos de plantas, tonéis e caixas d’água) e mantê-los sempre limpos.







Fontes:

https://noticias.r7.com

https://www.segurosunimed.com.br/

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