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Vacinas brasileiras contra o coronavírus



Vantagens de se produzir as próprias vacinas em uma nação:


*Menor dependência externa.

*Rapidez na adaptação das vacinas e novas variantes.

*Uso do conhecimento para criar vacinas contra outros tipos de doenças que encontramos somente em um determinado país.

*Reduz também a dependência de insumos importados, atualmente o Brasil importa mais de 90% dos insumos farmacêuticos usados em medicamentos e vacinas. Essa dependência causa atrasos no calendário de vacinação, por dificuldades na entrega dos produtos.


As vacinas coronavac (Butantã) e a Oxford ( Fio Cruz) Astrazeneca dependem das importações da China e da Índia.


https://group-gac.com.br/


Existem dezessete vacinas distribuídas em nosso país, somente quatro são feitas no Brasil, sem precisar de produtos importados.


Devido ao baixo custo de produtos produzidos na China, como na Índia, geram desincentivos para o governo brasileiro que não sente interesse em investir. China e Índia apresentam mão de obra barata e uma grande quantidade de pessoas para trabalhar, as leis ambientais são frouxas e indústrias que trabalham com insumo farmacêutico ativo geram muito custo.


Essa dependência da China e da Índia torna o país vulnerável, como está ocorrendo em nosso país, as políticas públicas não se mostram competentes para solucionar, amenizar a situação.


A vacina não é somente uma questão econômica, exige uma questão estratégica, não se pode depender de países como a China e a Índia, que passaram a se tornar os únicos fornecedores de insumos.


As mutações

Essas novas variantes do vírus nos obriga a atualizar essas vacinas todo ano, como ocorre com as vacinas da gripe, por isso a necessidade de se produzir doses de reforço. São três variantes neste ano, por essa razão, é fundamental sua atualização para acompanhar o ritmo. Se o Brasil produzir 100% de vacinas nacionais, ficará mais fácil promover adaptações aos imunizantes, sem depender da vontade de fabricantes estrangeiros e novas negociações. A vantagem de se produzir sua própria vacina é ter independência na imunização contra a Covid.


http://lifesa.pb.gov.br/


A Butanvac é produzida com a utilização dos aspectos genéticos da variante de Manaus, essa vacina é dita como exemplo de conhecimento para o combate de outras doenças. Usa o vírus chamado Newcastle, que infecta aves, o pesquisador injeta nesse vírus os genes de spike do coronavírus, que é uma proteína que se encaixa nas células humanas e promove a infecção, em seguida o vírus modificado com a proteína é introduzido nos ovos de galinha.


https://neoradar.uai.com.br/

O Brasil poderá voltar a ser o país que mais trabalha com vacinas. Temos hoje a dengue, zika, chikungunya, malária. Fabricar vacinas eficazes contra doenças regionais é muito importante, porque fabricantes estrangeiros não se interessam, por não apresentarem estes tipos de doenças em seus países.


Fabricar vacinas gera custos, investir em tecnologia também, e a demanda da vontade política são necessárias.

Entre 1980 a 1990, o Brasil teve cinco institutos para a produção de vacinas, Bio Manguinho, Instituto Butantã, Fundação Ezequiel Dias, Instituto Vital Brasil e Fundação Ataulpho de Paiva. Nessa época, o regime militar investia para não depender de importações de insumos farmacêuticos. Atualmente só o Butantã e a Fio Cruz fabricam vacinas.


Devido à falta de estímulo e investimento em pesquisa, fez com que nosso país se transformasse no chamado vale da morte. A professora DA UFMG, Ana Paula Fernandes, diz que o Brasil tem conhecimento científico para produzir vacinas de alta tecnologia, mas falta dinheiro para testar em humanos e fábricas para produzir em larga escala. Tem capacidade técnica, pesquisadores de ponta, mas existem obstáculos que impedem que as descobertas se transformem em vacinas.


O Brasil tem uma ciência de excelência, é preciso atravessar este vale da morte, com a descoberta científica nos laboratórios acadêmicos para a fase final da industrialização, complementa Kalil, diretor do laboratório Incor de Imunologia e ex-presidente do Instituto Butantã.


O objetivo da Butanvac é imunizar todos os brasileiros e depois exportar a vacina para países de renda média e baixa. Para Gonzalo Vecina Neto, ex-presidente da Anvisa, o Brasil exportando vacinas, poderá gerar empregos e reduzir a dependência Externa.


https://revistagalileu.globo.com/


A Versamune é desenvolvida pela faculdade de medicina de Ribeirão Preto, São Paulo, em conjunto com a startup brasileira Farmacore e o laboratório americano PDS Biotechnology, contém a réplica de pedaços pequenos da mesma proteína Spike do Sarscov2, essa subunidade, chamada de S1, é acoplada a outra nanopartícula, que serve para carregá-la pelo organismo. Nosso sistema imunológico gerará anticorpos contra esses pedaços do coronavírus, que bloqueia sua instalação. Também foi analisado que a vacina Versamune induz o linfócito T (glóbulo branco que faz o reconhecimento do antígeno), no combate de agentes infecciosos.


As duas vacinas continuam em testes, se os resultados forem bons, logo seguirão para a fase 3, em que mais voluntários recebem as doses ou um placebo, e daí os cientistas verificarão se de fato elas evitam o covid 19, além de detectar possíveis reações adversas.


Butanvac será testada com apenas uma aplicação, já a Versamune será testada em duas doses, com intervalo de 21 dias entre elas.


Provavelmente a Butanvac irá ser usada a partir de julho de 2021, com 40 milhões de doses. Porém poderá sofrer alterações neste calendário. A Versamune começará seus testes por volta de agosto a fase 1 e a fase 2, e em novembro a fase 3, tendo um sinal verde, poderá começar no início de 2022.


É preciso acelerar o ritmo da vacinação, mas continuam essenciais o uso de máscara, o distanciamento social e a higienização das mãos.


http://www.biomedica.com.br/


# Tchau, Covid!!!!!




Fontes:

noticias.uol.com.br

saude.abril.com.br

portalfiocruz.com.br

podcast coronafatos canal saúde FioCruz

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