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Dia Nacional das Artes | 12 de agosto

"A arte é muito importante para não ser compartilhada", diz o renomado pintor Romero Britto, e como hoje (12 de agosto) celebramos o Dia Nacional das Artes, vamos compartilhar um pouco de arte.


Conheças os grandes Pintores e Escultores Brasileiros.



Aleijadinho


Antônio Francisco Lisboa, conhecido como Aleijadinho, nasceu na cidade de Ouro Preto em 1730. Foi escultor, entalhador e arquiteto do Brasil Colonial. A única e principal fonte documental sobre Aleijadinho é uma nota biográfica escrita 40 anos após sua morte e sua trajetória é reconstruída através da obras que deixou. Com o estilo Barroco e Rococó, é considerado pela crítica brasileira e até por artistas estrangeiros o maior expoente da arte colonial no Brasil. Aleijadinho sofria de uma doença degenerativa, causando-lhe dor e deformações no corpo, por isso foi lhe dado este apelido. A identificação das obras é dificultada pelo fato dos artistas coloniais não assinarem suas obras. Aqui estão algumas obras atribuídas ao Aleijadinho: arquitetura da Igreja de São Francisco de Assis, Nossa Senhora das Dores e o Retábulo da Igreja de São Francisco de Assis.


Anita Malfatti

Anita Malfatti nasceu em São Paulo em 1889. Com uma atrofia na mão e no braço direito de nascença, desenvolveu sua escrita e desenho com a mão esquerda. Montou sua primeira exposição aos 24 anos para tentar um bolsa de estudos no Pensionato Artístico de São Paulo, foi muito criticada e não conseguiu a bolsa. Em 1917, Anita promoveu sua segunda exposição. Após crítica de Monteiro Lobato teve obras devolvidas e outras até destruídas. Mais adiante chegou a ilustrar livros de Monteiro Lobato. Em 1922 entrou para o “grupo dos cinco” junto com Tarsila do Amaral, Menotti Del Picchia, Mário de Andrade e Oswald de Andrade na Semana da Arte Moderna. Realizou mais algumas exposições de sucesso e em 1932 dedicou-se ao ensino escolar até sua morte em 1964. Entre suas obras mais marcantes temos: O Farol, A Onda e A Ventania.


Cândido Portinari


Cândido Portinari nasceu em 1903 numa fazenda no interior de São Paulo. Com vocação artística desde a infância, não chegou a completar nem o ensino primário se tornando ajudante de escultores e restauradores desde os 14 anos. Aos 15 anos mudou-se para o Rio de Janeiro para estudar na Escola Nacional de Belas Artes - ENBA onde ganhou destaque como pintor. Em 1940, sua tela “Morro do Rio” fica exposta no Museu de Arte Moderna de Nova York - MoMA ao lado de vários artistas consagrados. Em 1952 suas obras foram expostas na 1º Bienal de São Paulo. Em 1954, Portinari apresentou uma grave intoxicação pelo chumbo presente nas tintas que usava, causando sua morte dez anos mais tarde. Entre suas obras mais famosas, destacam-se: Guerra e Paz, O Lavrador de Café e A descoberta da terra.

Aldemir Martins

Aldemir Martins nasceu em 1922 no Ceará e desde menino dedicou-se ao desenho. Serviu ao exército no período de 1941 até 1945 e seu dom artístico lhe deu o nome de “cabo pintor”. Ainda na década de 1940, Aldemir e outros artistas criam o Grupo Artys e a SCAP - Sociedade Cearense de Artes Plásticas e são considerados responsáveis pela renovação do ambiente artístico cearense. Trabalhou também como ilustrador para jornais, livros e revistas. Na década de 1950, participou diversas vezes no Salão Nacional de Arte Moderna, sendo premiado em todas as participações. Aldemir foi um artista plástico brasileiro, ilustrador, pintor de grande renome nacional e internacional. Entre suas principais obras estão: O Galo, O Gato e O Caranguejo.

Di Cavalcanti

Emiliano Augusto Cavalcanti, mais conhecido como Di Cavalcanti, nasceu em 1897 no Rio de Janeiro e começou a trabalhar ainda jovem fazendo ilustrações para revistas. Mudou-se para São Paulo, onde começou a pintar e tornou-se amigo de Mário e Oswald de Andrade. Em 1922, idealizou e organizou a Semana de Arte Moderna no Teatro Municipal de São Paulo, criando as peças promocionais do evento. Foi preso em 1932 durante a Revolução Constitucionalista de 1932, depois disto, publicou o álbum “A Realidade Brasileira”, com desenhos satirizando o militarismo na época. Sua arte contribuiu significativamente para a distinção da arte brasileira, sendo um dos mais ilustres representantes do modernismo brasileiro. Suas grandes obras são: Pierrot, Mulheres com Frutas e Tempos Modernos.


Ismael Nery


Nascido em 1900 no Belém do Pará, Ismael Nery estudou na Escola Nacional de Belas Artes e trabalhou como desenhista na seção de Arquitetura e Topografia da Diretoria do Patrimônio Nacional, um órgão ligado ao Ministério da Fazenda. Suas obras seguiram as tendências do expressionismo, cubismo e surrealismo. Em 1929 foi diagnosticado com tuberculose, o motivo de sua morte prematura em 1934 aos 33 anos de idade. Entre suas principais obras estão: O Luar (fase expressionista), Duas irmãs (fase cubista) e O Desejo do Amor (fase do surrealismo).


Lygia Clark

Lygia Clark nasceu em Belo Horizonte em 1920. Iniciou seus estudos artísticos em 1947. Dedicou-se ao estudo de escadas e desenhos de seus filhos. Fez sua primeira exposição individual em Paris em 1952. Ela também é uma das fundadoras do Grupo Frente em 1954, um grupo artístico brasileiro considerado um marco no movimento construtivo das artes plásticas. A trajetória de Lygia faz dela uma artista atemporal e sem um lugar bem definido na História da Arte. Lygia faleceu em 1988 e durante toda sua vida buscou criar novas perspectivas para a arte contemporânea brasileira. Suas grandes obras são: Escadas, a série Superfícies Moduladas e Contra-Relevos, e O dentro é o fora.


Benedito Calixto


Nascido em Itanhaém em 1853, Benedito Calixto de Jesus foi pintor, desenhista, professor brasileiro considerado um dos maiores expoentes da pintura brasileira no século XX. Começou seus primeiros esboços ainda criança. Com seus 18 anos de idade, mudou-se para São Paulo, onde morou com irmão em uma casa de esquina com uma praça, hoje chamada de Benedito Calixto. Em 1882 foi convidado para entalhar e pintar o interior do Teatro Guarany. Recebeu homenagens que lhe renderam uma bolsa de estudos em Paris. Durante seus estudos realizou diversas exposições de sucesso na Europa. De volta ao Brasil, trouxe com ele equipamentos fotográficos e passou a pintar a partir da fotografia. Durante sua trajetória realizou mais de 700 obras. Aqui estão algumas: Praia de Itararé, Proclamação da República e o retrato de José Bonifácio.


Milton Dacosta


Milton Rodrigues da Costa, conhecido como Milton Dacosta, nasceu em 1915 no Rio de Janeiro. Iniciou seu trabalho pintando composições figurativas e paisagens. Em 1931, ao lado de outros artistas, participou da fundação Núcleo Bernardelli, um grupo de pintores modernistas brasileiros. Em 1941 começou a fazer figuras geometrizadas tendo como referência o Cubismo. Viajou para a Europa, estudou em uma escola de arte em Paris e conheceu Pablo Picasso por intermédio de Cícero Dias. Na década de 1950 aderiu o abstracionismo geométrico e sua pintura passa a ser marcada por influências concretas e neo-concretas. Suas principais obras são: Flamboyant, Menina na Bicicleta e Construção Abstrata sobre fundo Vermelho.

Romero Britto

Nascido em Pernambuco em 1963, Romero Britto começou sua carreira aos 18 anos, mas desde criança já se interessava pelas artes plásticas. Ele alega transmitir esperança e a sensação de conforto com suas obras. Romero Britto é um pintor, escultor e serígrafo brasileiro radicado nos Estados Unidos. Em 2005 foi nomeado Embaixador das Artes do Estado da Flórida. Em 2008 criou uma série limitada de selos postais intitulados “Esportes para a Paz” para as Olímpiadas de Beijing e mostrou sua arte no famoso Museu do Louvre em Paris. Britto é requisitado por empresas do mundo para incorporar sua arte. É conhecido como artista pop e suas obras caíram no gosto das celebridades por sua alegria e cores. Algumas de suas obras são: In the park, Flower Power e Cat.


Tarsila do Amaral


Tarsila do Amaral nasceu em 1886 em São Paulo e foi uma pintora e desenhista brasileira, além de ser uma das figuras centrais da pintura e da primeira fase do movimento modernista no Brasil. Apesar de ter tido contato com novas tendências e vanguardas, Tarsila somente aderiu as ideias modernistas em 1922 quando se juntou ao Grupo dos Cinco. Em 1924, iniciou sua fase Pau-Brasil, dotada de cores e temas tropicais brasileiros. Nesta época casou-se com Oswald de Andrade. Em 1933, por participar de reuniões políticas de esquerda foi presa. Na década de 1940 participou da Bienal de São Paulo e Veneza. Em 1965 foi submetida a uma cirurgia de coluna, e um erro médico a deixou paralítica. Suas principais obras são: Abaporu, Morro da Favela e Operários.

Vicente Monteiro

Vicente do Rego Monteiro nasceu em Recife em 1899, foi pintor, desenhista, escultor, professor e poeta brasileiro. Iniciou seus estudos artísticos na Escola Nacional de Belas Artes no Rio de Janeiro em 1908. Em 1920 expôs algumas de suas obras em São Paulo e conheceu o grupo de artistas modernistas, abrindo caminho para a exposição de oito de suas obras na Semana de Arte Moderna de 1922. As pinturas de Vicente são marcadas pela sinuosidade e sensualidade. Contida de cores e contrastes, suas obras reportam a um clima místico e metafísico. A temática religiosa é frequente em sua pintura, chegando a pintar cenas do Novo Testamento. Suas principais obras são: A Mulher Sentada, O Artesão e Os Frades Franciscanos.


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