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Importância da vacinação

As vacinas em processo


Hoje o que mais se comenta é a importância de se concluir uma vacina contra o coronavírus. Nosso país está sentindo na pele a importância dos estudos científicos, que nossas autoridades não davam muito valor, existem pessoas competentes na área e muitos de nossos jovens têm interesse e se empenham nos estudos científicos.


Este ano o que se mais deseja é uma vacina eficaz para este mal, muitas vidas foram perdidas, não se tem grupo de risco, atinge diversas faixas de idade e se complica com problemas clínicos.


A preocupação e a dedicação de se produzir uma vacina para este mal, deixam rastros de ansiedade, alguns voluntários comentam que sentem como um ratinho de laboratório para ajudar na tão sonhada cura.


As reações para quem recebe essa vacina dependem de cada organismo, algumas não sentem nada, outras sentem reações comuns como: dor local, mal-estar, cefaleia e indisposição. Fornecem paracetamol e orientam a tomar nas primeiras 24 horas este medicamento, além de ficarem em observação por cerca de 30 minutos. Há a preocupação de reações mais graves como alergias, pressão e temperatura.


Para avaliarem esta vacina, irão comparar o grupo que recebeu a imunização contra a covid-19 e o grupo que recebeu a vacina contra meningite.


A principal avaliação em curso no Brasil é a eficácia e a segurança da vacina, não somente a atuação da vacina é analisada, como também a produção de anticorpos.


Critérios para ser voluntário

Adultos saudáveis de 18 a 69 anos, profissionais da saúde que atuam na linha de frente ao combate à covid-19, médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas, auxiliares de enfermagem, além de profissionais que atuam em áreas de grande risco de exposição ao vírus, agentes de limpeza, atendentes, seguranças etc.


Devem testar negativo ao vírus, ou seja, não podem ter entrado em contato com o vírus.


Fazem entrevista, respondem aos questionários de saúde, coletam sangue e fazem sorologia.


Periodicamente os participantes devem se dirigir ao centro de estudo para fazer exames de modo que os pesquisadores monitorem não somente a saúde como a segurança e a eficácia da vacina.


Uma característica importante em comparação a outras produções de vacinas é a participação ativa da tecnologia.


Além da vacina de Oxford, que nosso país está contribuindo, temos:

A Sinovac (China) está com bons resultados, com cerca de 600 participantes, não ocorreu resultados adversos, 90% dos pacientes desenvolveram a resposta imune esperada, ao contrário da vacina de Oxford, a Sinovac utiliza vírus inativo (agente alterado, morto ou partes dele) para treinar o sistema imunológico.


Esta vacina chinesa é conhecida como Coronavac, a empresa fez acordo com nosso instituto Butantã, ligado ao governo do estado de São Paulo, estão em conjunto mais seis estados, que já estão sendo aplicadas há alguns meses.


A Sinopharm, também chinesa, usa vírus inativo, esta vacina já está na fase 3 de testes, com a aplicação em voluntários nos Emirados árabes.


A Moderna, dos Estados Unidos, mas pouco se sabe sobre a segunda fase, pois está em andamento.


Na fase 1, a resposta imunológica esperada foi entre 45 voluntários. Mas foram utilizadas 2 doses com um mês de diferença entre elas.


A vacina americana aposta em uma outra tecnologia, utiliza o RNA mensageiro (leva informações do DNA do núcleo até o citoplasma, onde a proteína será produzida), para gerar uma imunidade, a ideia é aplicar o material genético no corpo para que o próprio organismo produza as proteínas virais, induzindo a resposta imunológica.


A Cansino, também chinesa, foram 603 voluntários, dos quais 508 foram efetivamente alocados em grupos de teste, entre eles, 126 receberam um placebo (substância que não apresenta alteração no organismo), enquanto o restante foi dividido em duas ou meia dose. Usou-se uma única aplicação, e não apresentou efeitos adversos preocupantes. Esta vacina cita o Brasil entre os possíveis candidatos para os testes, seguem estudos semelhantes, a vacina de Oxford, porém usa um tipo de vírus chamado adenovírus inofensivo (causa um tipo de resfriado comum, doenças respiratórias) carrega material genético do Sars Covic-2, para manifestar a proteína Spike, permitindo ao corpo desenvolver a resposta contra uma infecção real.


A Gamaleya, vacina russa, muito misteriosa. Na fase 1, se mostrou segura, foram 38 voluntários acompanhados, a Rússia também realiza testes em países do Oriente Médio e de outras regiões ainda não definidas.


Os cientistas também apostam em uma mecânica de vetor viral, também utilizando um adenovírus geneticamente alterado para manifestar características do Sars Cov-2.


Cientistas da Usp e da Unicamp estão desenvolvendo uma vacina por spray nasal contra a covid-19, a vantagem é a praticidade, por atingir diretamente a mucosa nasal, que é uma das principais portas de entrada do novo coronavírus no organismo humano, a novidade é a eliminação do vírus já no canal de entrada, a vacina está em fase de testes pré-clínicos, em camundongos, e segue para a etapa de escalonamento de produção, realizada na Unicamp.


Enquanto as vacinas estão em estudos, não esqueça das orientações abaixo:



Mas você sabe como as vacinas funcionam?

Vírus e bactérias entram em contato com o organismo, se multiplicam e invadem estruturas e órgãos deste organismo. As vacinas trabalham para nossa saúde, estimulando nosso sistema imunológico ou também chamado de imunitário, a produzir anticorpos, um tipo de proteína, são agentes de defesa que atacam os antígenos (substâncias estranhas no organismo) que provocam doenças infecciosas.


As vacinas possuem eficácias comprovadas, previne doenças e até mesmo erradicando-as.


Este mês de outubro começou a vacinação contra a poliomielite, doença causada por poliovírus, destrói a medula espinhal, causando paralisia muscular, está doença já estava com dados de erradicada no Brasil, porém alguns anos atrás, apareceram casos de paralisia muscular em crianças em várias partes de nosso país, vários são os motivos: falta de vacinas em regiões de difícil acesso, desvios de medicamentos e vacinas, falta da participação dos pais e responsáveis em levar seus filhos nas campanhas de vacinação, fake News informando de maneira errônea sobre vacinação.

Campanha de vacinação

Por isso não deixe de participar desta campanha quem tem filhos, amigos, netos, parentes, afilhados, deve ser iniciada a partir dos 2 meses de vida, com mais duas doses aos 4 e 6 meses, além dos reforços entre 15 e 18 meses e aos 5 anos de idade. A única maneira de proteger deste mal é tomando a vacina, deve ser administrada por via injetável e oral apenas na terceira dose.


Não siga estes tipos de fake News, informações erradas só atrapalham nossa vida e o desenvolvimento de nossa nação.






Fontes:

olhar digital.com.br

uol.com.br

correio do povo.com.br

g1.globo.com/

familia.sbim.org.br/

Imagens:

openclipart.org/

iconarchive.com/

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